Flup vai ter batalhas Slam de Cria com jovens aprovados em edital co.liga
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No domingo (22/10), seis slammers selecionados entre 240 concorrentes do edital vão disputar a final nacional
No próximo domingo (22/10), às 14h, será realizada na Flup (Festa Literária das Periferias) a batalha final Slam de Cria, com seis slammers de todo o Brasil. A disputa nacional vai acontecer no Palco Mãe Beata Iemanjá da Flup, na Vila Olímpica da Gamboa, no Santo Cristo, Rio de Janeiro. A Flup 2023 conta com a parceria da Fundação Roberto Marinho e do Canal Futura, entre outros, além da Rede Globo como uma das patrocinadoras do evento. A entrada é franca e dia 22 é o último dia de evento.
Os finalistas da batalha Slam de Cria são:
• Região Norte: Zé Henrique (Rio Branco - AC), 18 anos;
• Região Nordeste: Brena Maria (São Luís - MA), 24 anos;
• Região Centro-Oeste: Nix de Moura (Goiânia - GO), 26 anos;
• Região Sul: Henry Adriel (Montenegro - RS), 23 anos;
• Região Sudeste: Iza Reys (Belo Horizonte - MG), 22 anos;
• Rio de Janeiro: Naíma Alli (Rio de Janeiro - RJ), 28 anos.
Em maio deste ano, a co.liga, escola digital de economia criativa, em parceria com a Flup, lançou o edital Slam de Cria, que selecionou 240 jovens. Eles tiveram a oportunidade de participar de uma jornada formativa em poesia falada, oferecida pela co.liga. Foram os Percursos Formativos em Poesia Falada, com quatro encontros teórico-práticos, on-line, com acompanhamento de criação poética por formadores regionais da poesia falada, onde foram abordados temas como: a contextualização da poesia marginal nos territórios, exercícios de escrita (da ideia ao texto), performance (corpo, voz, expressão e construção da identidade do (a) poeta), além de referências e repertórios.
Já em agosto, aconteceram as batalhas digitais, que definiram os seis finalistas do Slam de Cria. Nas batalhas digitais, os slammers tiveram que apresentar três poemas de até três minutos. Cada região do país teve um vencedor, além de um nome a mais, exclusivo do RJ (território anfitrião). Os selecionados tiveram todas as despesas pagas para participarem da disputa (passagem, hospedagem, alimentação e deslocamento para o evento). Além disso, todos tiveram direito a uma mentoria individual com formadores de cada região do país, para preparação da batalha no Slam de Cria.
Os formadores são:
• Região Norte: Natielly Castro (Rio Branco - AC);
• Região Nordeste: Juliana Valle (Camaçari - BA);
• Região Centro-Oeste: Jordan Beatriz (Goiânia - GO);
• Região Sul: Pedro Marques e Érica Paiva Rosa (Maringá - PR);
• Região Sudeste: Clara Costa (Ipatinga - MG);
• Rio de Janeiro (território anfitrião): Math de Araújo (Rio de Janeiro – RJ)
A co.liga é uma escola livre, de abrangência nacional e acesso online, que busca promover a inclusão produtiva das juventudes no campo da Economia Criativa. Um espaço de aprendizados, de trocas e de convergência, onde são oferecidos cursos de curta duração, 100% gratuitos, nos segmentos de música, artes visuais, design, multimídia, patrimônio e produção cultural; mentorias com profissionais; oportunidades de trabalho e programação cultural. A co.liga é uma parceria OEI (Organização de Estados Ibero-americanos) e Fundação Roberto Marinho.
A Flup – Festa Literária das Periferias é uma festa literária internacional cuja principal característica é acontecer em territórios tradicionalmente excluídos dos programas literários, na cidade do Rio de Janeiro. A 13a edição da Flup será uma ode à palavra falada e terá como marco o II World Poetry Slam Championship, que reunirá poetas de não menos que 40 países de todos os continentes. Além do II Mundial de Poesia e do Slam de Cria, o II Slam Trans do Mercosul reunirá 10 poetas LGBTQIA+ de todo o país, o II Slam Coalkan trará 10 poetas indígenas e o Slam das Minas BR envolverá as mulheres que estão reinventando o fazer poético no Brasil. A exposição
Também faz parte da programação da Flup, a abertura da exposição "Gira da Poesia: 15 anos de slam no Brasil", no dia 18 de outubro, às 11h, no Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR), que contará a história do spoken word no Brasil. A exposição tem a curadoria de Roberta Estrela D’Alva, Julio Ludemir e Luiza Romão, que também participará de uma mesa com Chacal e Sérgio Vaz, com mediação de Heloísa Ferreira (ex-Buarque de Hollanda).
E, por fim, será lançado um livro com poemas dos 160 poetas que participaram de edições anteriores do Rio Poetry Slam. O livro e a exposição são uma forma de perenizar a produção textual da mais numerosa e periférica geração de poetas de nossa história.
Sobre a Organização de Estados Ibero-americanos (OEI)
Sob o lema “Fazemos a cooperação acontecer”, a Organização de Estados Ibero- Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) é, desde 1949, o primeiro organismo intergovernamental para a cooperação Sul-Sul no espaço ibero-americano. Atualmente, fazem parte do organismo 23 Estados-Membros, possui 19 escritórios nacionais, além da Secretaria-Geral, sediada em Madrid.
Com mais de 400 projetos ativos com entidades públicas, universidades, organizações da sociedade civil, empresas e outros organismos internacionais, a OEI representa uma das maiores redes de cooperação da Ibero-América. Entre os seus resultados, a organização contribuiu para a drástica redução do analfabetismo na Ibero-América, alfabetizando e fornecendo educação a 4,7 milhões de estudantes, assim como formação a mais de 200 mil docentes ibero-americanos.
Sobre a Fundação Roberto Marinho
A Fundação Roberto Marinho inova, há mais de 40 anos, em soluções de educação para não deixar ninguém para trás. Promove, em todas as suas iniciativas, uma cultura de educação de forma encantadora, inclusiva e, sobretudo, emancipatória, em permanente diálogo com a sociedade. Desenvolve projetos voltados para a escolaridade básica e para a solução de problemas educacionais que impactam nas avaliações nacionais, como distorção idade-série, evasão escolar e defasagem na aprendizagem.
A Fundação realiza, de forma sistemática, pesquisas que revelam os cenários das juventudes brasileiras. A partir desses dados, políticas públicas podem ser criadas nos mais diversos setores, em especial, na educação. Incentivar a inclusão produtiva de jovens no mundo do trabalho também está entre as suas prioridades, assim como a valorização da diversidade e da equidade. Com o Canal Futura fomenta, em todo o país, uma agenda de comunicação e de mobilização social, com ações e produções audiovisuais que chegam ao chão da escola, a educadores, aos jovens e suas famílias, que se apropriam e utilizam seus conteúdos educacionais. Mais informações no Portal da Fundação Roberto Marinho.