Estudantes do Ensino Médio são usuários ativos de tecnologia
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Novo Ensino Médio no SESI forma estudantes críticos e preparados para o mercado de trabalho
Formar estudantes com foco no desenvolvimento das competências socioemocionais, usando a tecnologia educacional para isso: este é o objetivo do Novo Ensino Médio da Rede SESI. E na unidade Jundiaí, de Anápolis em Goiás, este objetivo está na ponta da língua de todos que estão lá: alunos, professores e equipe pedagógica.
A gerente da unidade, Mariana Martins Mesquita, conta que os diferenciais do Novo Ensino Médio no SESI se baseiam em 4 pilares: foco no quadro de profissionais engajados; na prática pedagógica baseada no STEAM (sigla em inglês que abrange os componentes curriculares Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática); o cuidado com a gestão dos resultados por meio de avaliações e construção de respostas às demandas; e o eixo da tecnologia educacional, que é proporcionar para os estudantes plataformas educacionais nas quais eles possam desenvolver habilidades socioemocionais como empatia, felicidade, autoestima, ética, paciência, autoconhecimento, confiança, responsabilidade, autonomia e criatividade.
Escolhas
Outro diferencial nesta unidade é desenvolver o itinerário formativo profissional, que faz parte do Novo Ensino Médio e permite que os estudantes escolham uma área para se aprofundar durante os últimos dois anos do curso, em parceria com o SENAI - se aproximando ainda mais do mercado de trabalho. “Nós fazemos toda uma junção tecnológica para que o aluno possa, de fato, aprender colocando a mão na massa, de forma que ele tenha o aprendizado, mas que seja prático e de fácil compreensão”.
Outro diferencial é a robótica educacional, que tem duas vertentes. A primeira delas é a robótica em sala de aula, que faz parte do currículo do Novo Ensino Médio, onde o professor trabalha com kits de Lego, faz imersões em física, matemática e trabalha a interdisciplinaridade em uma sala de Robótica especialmente para essas atividades. A outra vertente é a robótica que serve de treino para competições em torneios, onde os alunos constroem robôs, fazem projetos e pesquisas para chegar às competições.
Desafios
A professora Nathália Moura conta que desde que os alunos entram eles têm a possibilidade de participar do segundo eixo, da robótica para a competição, com a realização de seletivas que são mini torneios:,
“O principal que o aluno precisa ter pra entrar na equipe de robótica é querer. A tecnologia, ela é inevitável, ela facilita as ações que temos no dia a dia e, consequentemente, ela gera mais empregos. Daqui a alguns anos vão ter muitas profissões que não existem hoje”
Para Maria Fernanda Guimarães Silva, aluna do Ensino Médio, mexer com tecnologia todos os dias faz toda a diferença. “A tecnologia chama muita atenção e deixa as aulas mais interativas e interessantes”.